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Edição atual desde as 16h56min de 8 de novembro de 2018
A globalização trata de um processo posto em marcha pelo qual integraram-se as economias, sociedades e culturas regionais através de uma rede global de comunicação e execução. Usa-se este termo às vezes para referir-se especificamente à globalização econômica: a integração de economias nacionais à internacional através de comércios, investimentos diretos desde o exterior, fluxos de capitais, imigração e a difusão de tecnologia. Reconhece-se, porém, a globalização normalmente como algo impulsada por uma combinação de fatores econômicos, tecnológicos, socio-culturais, políticos e biológicos. O termo refere-se também à circulação transnacional de ideias, línguas, ou de cultura pop através da aculturação.
Este artigo concentra-se nos efeitos da globalização em sociedades, e a resposta da economia solidária. Para um panorama mais detalhado da origem e das teorias da globalização, leia o artigo em Wikipédia sobre o tema.
Índice
Efeitos positivos
- Os avances tecnológicos de comunicação, especialmente Internet, permitiram que a gente do mundo compartilhe mais informações e reaja conjuntamente sem importar sua ubicação geográfica.
- O preço baixado de voos de avião permitiu que mais gente viaje transnacionalmente e para interatuar.
- As integrações regionais facilitaram o movimento de não somente capital mas também de gente, em especial dentro da União Europeia onde os ciudadãos de qualquer país membro têm direito a trabalhar em qualquer outro país membro sem visto de trabalho.
Efeitos negativos
Segundo Karl Birkhölzer, a globalização e a concentração de capital estão caraterizadas por cinco desafios principais:
- A concentração de capital em empresas multinacionais significa que o capital atingiu um estatus exterritorial e já não está mais controlado por estados nações, o que terminaria praticamente as economias nacionais.
- A polarização econômica fez com que algunas nações e áreas sejam mais ricas ao detrimento das demais. Esta polarização concentrou capital em ilhas de prosperidade com gente que ganha muitos ingressos, poucos desempregados e un ambiente melhorado. ‘Atrás disto’ há um número crescente de áreas em crise com caraterísticas de pouco ingresso, alta taxa de desemprego, exclusão social e o meio ambiente não respetado. Esta situação divide não somente nações ou regiões mas também cidades e bairros (segregação social).
- Os sindicatos y o movimento sindical em geral perderam o seu poder porque o progresso tecnológico permitiu que o capital reemplaçasse obreiros por maquinária e trasladasse os locais de trabalho a nível mundial. Pela mesma razão foi feito muito mais difícil proteger obreiros pela legislação nacional.
- reduziu-se o ingresso do setor público porque está mais problemático cobrar impostos aos ‘atores globais’ e o setor privado em geral contribui cada vez menos aos custos do sistema de segurança social e serviços de infraestrutura devido à desregulação e a possibilidade de internacionalizar ganâncias. Assim debelitam-se a longo prazo os sistemas de bem-estar nacional e finalmente o conceito do estado de bem-estar.
- Há um retrocesso no processo democrático pois tomam-se as decisões econômicas a menudo muito longe das comunidades e não mais transparentes nem responsáveis à gente ou às comunidades.
Altermondialização (outra globalização): resposta à atual
É essencial compreender que o movimento da economia solidária por se não está contra a globalização mas é para dar alternativas aos efeitos negativos mentre que disfrutam dos positivos. Na verdade, vários atores de economia solidária aproveitam a Internet para manter-se em contato mutuamente a nível intenacional e inter-continental, contribuindo ao crescimento do comércio justo, por exemplo. Este espírito cristaliza-se no lema "Um outro mundo é possível" no Fórum Social Mundial, dando luz à palavra francesa "altermondialiste" (aqueles que procuram outra globalização).
Obstáculos à outra globalização
Algumas pessoas sentem-se somente afetados dos efeitos negativos da globalização sem estar em condições de receber benefícios dos positivos. Por exemplo, aqueles que estão linguisticamente separados do resto do mundo (tais como a Coréia e o Japão) quase não podem aproveitar o acesso global pela Internet mas veem imigrantes e empresas extrangeiras como rivais que quitam deles o mercado e empregos. É também crucial mostrar-lhes alguns benefícios para convencer-lhes que a globalização tem aspectos positivos para eles também se queremos impedir a que eles se recurrerem à seclusão.
Referências
- Castells, M. (2000): The Information Age - Economy, Society and Culture, 2nd edition, Blackwell Publishing.
- Birkhölzer, K. (2005): Consequences of Globalisation in the North and Civil Society Responses and Alternatives. In: Castelli, L.: European Social Entrepreneurs. Ancona: Le Mat Partnership
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